10 de setembro de 2025
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“O Exterminador do Futuro”: um resumo da franquia, do mais antigo para o mais recente

Da estreia em 1984 ao reboot mais recente, a franquia mistura ação, ficção científica e reflexões sobre tecnologia e destino — com um robô assassino sempre à espreita.
8 de setembro de 2025
Cena do segundo filme de "O Exterminador do Futuro".
Cena do segundo filme de "O Exterminador do Futuro". Foto: reprodução.

“Exterminador do futuro” (“Terminator”, em inglês, e “O Exterminador Implacável”, em Portugal) é uma das mais bem sucedidas franquias da indústria de entretenimento em todo o mundo, na história. Iniciada em meados dos anos 1980 com um filme dirigido pelo então novato James Cameron, o filme arrebatou plateias e empilhou notas de dólares.

Com o passar dos anos, o filme se tornou uma franquia nos cinemas, dando reconhecimento a Arnold Schwarzenegger como o modelo  Cyberdyne Systems Modelo 101, série 800 (que gera sua alcunha mais utilizada, T-800), primeiro como vilão, depois como herói. O filme também desenvolveu um universo amplo, em que aparecem sujeitos coletivos como a resistência de John Connor e a temida inteligência artificial Skynet.

Além do filme, “O Exterminador do Futuro” também deu origem a quadrinhos, livros, jogos de videogame, canecas e séries de televisão, embora nem todos com o mesmo sucesso. Mas uma coisa foi importante: mesmo passados 40 anos desde o surgimento do conceito e do universo, ele continua de pé, ainda mais agora com o rápido crescimento das tecnologias de inteligência virtual. Todo mundo agora parece ter a sua skynet de estimação – John Connor e sua mãe não gostaria nada nada de ver isso.

Um resumão dos filmes “Exterminador do Futuro”

Lançado em 1984, “O Exterminador do Futuro” misturou ficção científica e suspense em um enredo inovador: um ciborgue assassino é enviado do futuro para matar Sarah Connor, uma jovem que terá um papel fundamental na resistência humana contra as máquinas. Do outro lado, Kyle Reese, um soldado humano, também é enviado de volta no tempo para protegê-la. O filme teve orçamento modesto, mas conquistou público e crítica com seu clima sombrio, ritmo intenso e a atuação marcante de Arnold Schwarzenegger, que eternizou a frase “I’ll be back”.

“O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final” (“Terminator 2: Judgment Day”, de 1991) é considerado um dos melhores filmes de ação de todos os tempos. Desta vez, Schwarzenegger retorna como um modelo T-800 reprogramado para proteger John Connor, agora um adolescente. Ele enfrenta o T-1000, um exterminador avançado feito de metal líquido.

Com efeitos especiais revolucionários para a época e uma abordagem mais emocional, o filme elevou a franquia a outro patamar. Também introduziu temas mais profundos sobre o livre-arbítrio, a ética da tecnologia e o medo do apocalipse nuclear. O filme foi altamente inovador em termos de efeitos especiais, a ponto de ser tomado como um divisor de águas na indústria.

Em “O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas” (“Rise of the Machines”, de 2003), John Connor vive nas sombras após os eventos do segundo filme. A história apresenta a T-X, uma exterminadora híbrida enviada para eliminar os futuros tenentes da resistência. Embora menos celebrado que seus antecessores, o filme introduz o conceito de que o “julgamento final” é inevitável — apenas adiado. O tom mais cínico e o final sombrio, com o início da guerra entre humanos e máquinas, marcaram uma mudança na narrativa da franquia. Não foi bem nas bilheterias.

”O Exterminador do Futuro: A Salvação” (“Terminator Salvation”, de 2009) rompeu com a estrutura tradicional dos filmes anteriores ao se passar inteiramente no futuro devastado, em 2018. Sem viagens no tempo, a trama acompanha John Connor (Christian Bale) tentando consolidar a resistência e impedir a Skynet de matar Kyle Reese, o jovem que um dia será enviado ao passado. Apesar da ambição de renovar a franquia com um novo tom e foco na guerra, o filme foi criticado por sua narrativa confusa e falta de envolvimento emocional.

Com “O Exterminador do Futuro: Gênesis” (“Terminator Genisys”, de 2015), a franquia tentou recomeçar. E até teve boas ideias. Misturando nostalgia com reboot, o longa recria cenas do filme original e altera eventos-chave da linha do tempo. Sarah Connor agora é treinada desde a infância por um T-800 apelidado de “Pops”, e John Connor surge como vilão. Contudo, embora tenha contado com a volta de Schwarzenegger e ambições de criar uma nova trilogia, o resultado foi um filme caótico que dividiu os fãs e teve fraco desempenho nos cinemas.

Já o mais recente “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” (“Terminator: Dark Fate”, de 2019) ignorou os eventos dos filmes 3 a 5 e se posicionou como continuação direta de “O Julgamento Final”. Com James Cameron de volta à produção e a presença de Linda Hamilton como Sarah Connor, o filme apresenta uma nova protagonista, Dani Ramos, e uma nova ameaça tecnológica, o Rev-9. Embora tenha buscado equilibrar ação clássica com diversidade e temas contemporâneos, o longa não atingiu o sucesso esperado, o que levou à suspensão de novos projetos cinematográficos da franquia.

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Sílvia Rocha

Sílvia Rocha

Formada em Comunicação pela UFC. Mora em Águas Claras, Distrito Federal, onde vê o mundo acontecer de sua janela. Gosta de ler sobre história e é fã incondicional de The Office!

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