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Drama tunisiano “A mulher que nunca existiu” estreia nos cinemas

Cena do filme "A mulher que nunca existiu".

"A mulher que nunca existiu" fez sua estreia em cinemas brasileiros em 22 de maio de 2025. Foto: Imovision.

Após sobreviver a um grave acidente de trânsito, Aya, uma jovem tunisiana, decide assumir uma nova identidade e recomeçar sua vida em outra cidade. No entanto, ao testemunhar um crime cometido pela polícia, ela se vê ameaçada de perder tudo o que conquistou. Esse é o enredo de A Mulher Que Nunca Existiu (Aïcha), novo filme do diretor Mehdi M. Barsaoui, que está em cartaz nos cinemas brasileiros desde a última quinta-feira, 22 de maio, com distribuição da Imovision.

O longa teve sua estreia mundial na seção Orizzonti do Festival de Veneza de 2024, onde recebeu o prêmio de Melhor Filme Mediterrâneo pela Academia de Belas Artes de Veneza. Desde então, integrou a programação de importantes festivais, como o BFI London Film Festival e o Festival do Rio.

Inspirado por um caso real ocorrido na Tunísia, o filme explora temas como identidade, reinvenção e a luta contra o sistema em uma sociedade marcada por tensões políticas e culturais. A protagonista, interpretada por Fatma Sfar, passa por uma transformação significativa ao longo da narrativa, refletida na evolução do figurino, maquiagem, penteado e na cinematografia, que utiliza diferentes iluminações para representar as cidades de Tozeur e Túnis.

O elenco conta ainda com Yasmine Dimassi, no papel de Lobna, e Nidhal Saadi, como Farès, um policial que tenta lutar contra o sistema. A direção de fotografia é assinada por Antoine Héberlé, que colaborou na criação de uma linguagem visual que acompanha a transformação da protagonista.

Apoio de fundação

O filme A Mulher Que Nunca Existiu (Aïcha) é uma coprodução internacional entre França, Itália, Tunísia, Qatar e Arábia Saudita. O projeto recebeu apoio do Red Sea Film Foundation, que concedeu um prêmio de desenvolvimento no Red Sea Souk em 2021, contribuindo para a realização do longa.

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